A Prefeitura além de avançar em seus programas de assistência social, pretende estreitar as relações com as entidades e aprimorar o trabalho de assistência para aquelas pessoas que mais precisam
A Prefeitura além de avançar em seus programas de assistência social, pretende estreitar as relações com as entidades e aprimorar o trabalho de assistência para aquelas pessoas que mais precisam
A exposição seguirá até o dia 30 próximo, data oficial do dia Nacional das HQ's
A Prefeitura de Franca está instituindo na cidade, procedimentos de zeladoria urbana, buscando disciplinar as ações com respeito e observância aos direitos fundamentais da população em situação de rua. Essa medida é tomada a partir do Termo de Ajuste de Conduta (TAC), firmado entre a Municipalidade e o Ministério Público do Estado, que limita uma série de procedimentos que antes eram feitos até então.
A regulamentação está disciplinada no Decreto nº 10.728, através do qual fica instituído os procedimentos de zeladoria com respeito aos direitos dos cidadãos em situação de vulnerabilidade social. Os servidores e empregados públicos municipais, como também os funcionários terceirizados que promovam a realização de serviços de limpeza de logradouros, praças e vias em geral, ficam obrigados a adotar procedimentos transparentes e sempre com cautela e respeito às pessoas em situação de vulnerabilidade social, em especial a pessoas em situação de rua, obedecendo-se sempre:
- A plena efetividade dos direitos e garantias individuais, em especial a inviolabilidade ao direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade/posse;
- O diálogo como instrumento de abordagem às pessoas, não se admitindo, em hipótese alguma, atitudes coercitivas que violem a integridade física e moral:
- A mediação como forma primeira de solução de conflitos;
- Necessidade de pleno e prévio esclarecimento à população quanto às atividades de zeladoria urbana a serem efetuadas, incluindo datas e horários e finalidades das ações desenvolvidas;
- Dever de zelo aos documentos, pertences e condições de saúde das pessoas em situação de vulnerabilidade social:
- Obrigação de ampla divulgação de informações aos interessados que documentos e objetos pessoais, encontrados nas ações de zeladoria, serão guardados e mantidos para retirada nos CREAS e Centros Pop, cabendo a estes o dever de localização do interessado nos sistemas da assistência social para fins de devolução dos documentos e bens recolhidos nas ações de zeladoria;
- A necessidade de respeito ao direito de posse e propriedade das pessoas em situação de rua vedada a apreensão de bens fora das hipóteses legais taxativas, observando-se o princípio da legalidade e o devido processo legal.
- O dever de prévio acionamento e mobilização das equipes de assistência social para mediação e oferta de serviços, antes de qualquer intervenção da Guarda Civil.
Proibições
No art. 3º diz que nas atividades de zeladoria fica vedado tratar as pessoas em situação de vulnerabilidade social de forma desrespeitosa, ofendendo sua dignidade e sua integridade física e moral; Recolher bens e pertences de pessoas em situação de vulnerabilidade social, tais como: pertences pessoais (documentos, cartões bancários, sacolas, medicamentos, livros, malas, mochilas, roupas), instrumentos de trabalho (carrinhos, carroças, folhas de papelão, material de reciclagem, ferramentas) e quaisquer itens portáteis de sobrevivência (colchões, cobertores, mantas, travesseiros, lençol, sofá, fogão e cama), salvo se houver mandado judicial de reintegração de posse e remoção de bens, quando será mantido sob depósito do próprio Município, até entrega ao proprietário.
As equipes deverão ser chefiadas por um coordenador que seja servidor, com atribuições definidas e treinamento das equipes envolvidas a observarem as normas contidas no regulamento, cujas cópias devem ser fixadas nos murais de todos os órgãos públicos. É de ser salientando que a secretaria de Ação Social do município já realiza ações permanentes de abordagens, observando os princípios urbanidade e direitos dos cidadãos. A regulamentação amplia esse leque as entidades parceiras e colaboradoras.
A secretaria municipal de Ação Social promove na noite dessa terça-feira, 9, a partir das 20 h, uma reunião de trabalho através da sua Divisão de Ações Comunitárias, aberta a todos as Associações e Centros Comunitários em atividade na cidade. Será em sua sede na Avenida Champagnat, 1750, centro, com o objetivo de fazer a apresentação de algumas ações programadas para esse ano e também alinhar outras, a partir de sugestões e propostas que serão colhidas junto aos participantes.
Ao falar a respeito do assunto, o diretor de Ações Comunitárias, Marcelo Tyde, disse que pouco mais de 20 entidades estão com suas atividades em andamento, voltadas aos moradores dos bairros e regiões em que estão localizadas. Esse encontro tem o propósito não só de fortalecer esse trabalho, mas também de incrementá-lo e oferecer um maior suporte para que os moradores possam ser integrados as Associações e estas estarem em sintonia com a administração na solução dos problemas pontuais existentes.
Todas as Associações e Centros Comunitários foram convidadas, afirmou Tyde, pois o intuito é compartilhar com a comunidade os projetos que a administração tem para este ano, dentro de um planejamento feito com a concordância de todos. E as boas ideias surgidas poderão ser acrescentadas e aproveitadas, daí a importância do comparecimento dos dirigentes ou seus representantes. Maiores informações, tel. 3711-9203.
A secretaria municipal de Ação Social, que segue trabalhando a campanha de orientação para que as pessoas continuem não dando esmolas, anuncia para breve a instalação de uma Casa de Passagem na região Norte, em uma área isolada localizada entre os bairros Jardim Luiz e Parque Vicente Leporace. Vistorias recentes feitas por equipes de especialistas mostraram que o espaço com algumas instalações físicas, reúne todas as condições para oferecer um atendimento complementar ao disponibilizado através do Abrigo Provisório, situado no bairro Nova Franca.
O secretário de Ação Social, Vanderlei Martins Tristão, informou nesta segunda-feira que essa é uma preocupação do prefeito Gilson de Souza, que lhe incumbiu de encontrar uma solução que permitisse garantir um acolhimento mais adequado para os moradores em situação de rua, em especial, para aqueles que chegam de outras localidades sem ter para onde ir.
Está em andamento na Prefeitura, um processo licitatório para as adequações necessárias nessas instalações, que até meses atrás funcionou com uma entidade de amparo e assistência a mulheres vítimas de dependência química. Além das dependências físicas, tem bastante árvores, solo cultivável e água, o que permitirá que sejam viabilizados projetos de horticultura com a participação do público acolhido.
Centro Dia
Junto com a Casa da Passagem, onde uma das regras será a curta permanência das pessoas atendidas, de no máximo uma semana, a secretaria de Ação Social prepara também, para colocar em funcionamento no mesmo local, em dependências já prontas, um Centro Dia. Nessa unidade, com equipes multidisciplinares, as pessoas previamente cadastradas vão receber assistência médica, social, psicológica e acompanhamento diário, chegando pela manhã e saindo nos finais das tardes.
Maiores informações, tel. 3711-9302.