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Encontro Integrado na Ação Social

     A secretaria municipal de Ação Social promove nos próximos dias 11 e 12 deste mês, o Encontro Integrado das diversas unidades de serviço da área, ocasião em que serão apresentados os resultados do trabalho de Formação Continuada ao longo do ano. Estarão participando, depois de mais de 330 h de formação nos últimos 10 meses, a equipe de Gestão, dos trabalhadores da secretaria de Ação Social, CRAS, CREAS, Centro Pop, Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora e Equipe de Monitoramento e da rede socioassistencial prestadora de Serviços.

     A Política Nacional de Educação Permanente do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), visa corroborar com a profissionalização do Sistema Único, que requer de seus gestores, trabalhadores e conselheiros novos conhecimentos, habilidades e atitudes frente as necessidades da provisão dos serviços e benefícios socioassistenciais mais qualificada e comprometida com um projeto emancipatório de sociedade. Trabalhou-se na perspectiva político-pedagógica fundada na educação permanente na Assistência Social.O processo de formação foi realizado por meio de supervisão a equipe do órgão gestor, às Unidades Estatais, juntamente com os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e na consolidação do processo de reordenamento institucional, com vistas ao trabalho articulado e integrado desenvolvido no território, o qual tem buscado formular respostas concretas às demandas da população.

     De acordo com a secretaria de Ação Social, foi iniciado neste ano a formação introdutória à Proteção Social Especial (PSE de Alta Complexidade), assegurando o alinhamento conceitual e metodológico ao trabalho desenvolvido nos diferentes Serviços.

     Ao todo foram 10 meses de Formação, de março a dezembro de 2017, com carga horária de 336 horas, ministradas por equipes do Instituto Paulo Freire de São Paulo.

     Outras informações, tel. 3711-9308.

Ação Social prepara nova etapa de campanha de abordagem

     Depois de contabilizar nas últimas semanas, o envio de 80 moradores em situação de rua sem familiares na cidade para seus locais de origem, a secretaria municipal de Ação Social prepara uma nova etapa contra o ato de dar esmolas e abordagem. Esse trabalho tem dois propósitos prioritários, o primeiro deles é atualizar o diagnóstico da situação na cidade, como a identificação dessas pessoas, origem, condições de cada uma, se tem vícios ou não, boa saúde e pretensões futuras caso persistam na cidade e a outra é oferecer opções de tratamento e suporte para voltarem aos locais de origem.

     O balanço até o momento é o melhor possível, observou o secretário da pasta, Vanderlei Martins Tristão, que tem acompanhando algumas abordagens da equipe do busca ativa, com profissionais habilitados e se envolvido diretamente na campanha para sensibilizar as pessoas a não darem esmolas. Esse trabalho foi feito em cruzamentos de ruas e avenidas, nos horários de grande fluxo de movimento e a receptividade foi positiva em todo os sentidos. As pessoas recebiam os folhetos manifestavam sua aprovação.

     E a partir da conscientização das pessoas de que não dando esmolas ajudam muito mais que oferecendo dinheiro, os resultados começaram a aparecer, explicou o secretário. Na adesão efetiva de boa parte da população à campanha está o segredo dos primeiros resultados, pois com menos dinheiro para comprar drogas ou bebidas, eles moradores de ruas passaram a ser mais acessíveis nas abordagens, aceitando apoio, irem para o Abrigo, fazer tratamento em clínicas de recuperação e mesmo voltar para suas cidades originárias.

     Isso vem sendo feito de maneira sistemática, dia e noite, finais de semana e feriados, com visitas nos principais pontos de concentração. Existem ainda, algumas resistências, mas os profissionais envolvidos estão preparados, conversando e mostrando as opções que são oferecidas. Um exemplo recente, foi de uma moradora em situação de rua grávida no Parque Santa Adélia, que estava prestes a dar à luz e foi resgatada do local inóspito em que estava, internada na Santa Casa onde teve todo acompanhamento.

     Um outro caso é de um rapaz que resistia a oferta de qualquer tipo de apoio, no bairro City Petrópolis, o qual foi diagnosticado mais tarde com tuberculose e estava prestes a morrer sem assistência. Por fim foi convencido a se tratar, levado ao Pronto Socorro, medicado e acompanhado semanas depois até se recuperar, de tal forma que de forma natural pediu ajuda para voltar para Ourinhos, na divisa com o Paraná, onde tinha seus familiares. Ele é um dos 80 de que deixaram as ruas da cidade.

     Nos próximos dias, milhares de folhetos com orientações gerais aos munícipes, sobre as consequências do ato de dar esmolas, reiterando o apelo para a população continuar ajudando, começarão chegar nas casas das pessoas. O intuito é ‘manter a chama acessar, ou seja, todos em alerta. Nesse final de ano, com apoio da Guarda Civil, também serão reforçadas as ações na área central e demais locais em que essas pessoas insistem em se reunir.

Franca sedia Ciclo de Estudos e Cultura sábado

     A Casa da Cultura e do Artista Francano ‘Abdias do Nascimento’ será palco no próximo sábado, do Ciclo de Estudos sobre Cultura Tradicional e Contemporaneidade, em evento conjunto com o Governo do Estado, através da secretaria da Cultura. Com 40 vagas disponíveis aos interessados, a participação é gratuita e os contatos devem ser feitos até essa quinta-feira, dia 7, já que no dia seguinte é feriado municipal.

     As atividades serão iniciadas pela manhã, com realização de oficinas e depois culminarão com um show a partir das 20 h na Concha Acústica. Entre as temáticas constam a preservação, renovação e expansão de novas conexões entre pensadores e fazedores das tradições, tendo como fio condutor o Carnaval. O público-alvo são os carnavalescos, integrantes de escolas de samba e blocos, educadores, estudantes e pesquisadores de cultura popular, gestores, artistas, produtores e interessados em geral.
Programação

-Sábado – 10 h às 12 h – Refletindo a Marginalização das Tradições Afro-Brasileiras

Alessandra Ribeiro e Antonio Filogênio – A cultura negra é essencial na construção da identidade brasileira. Neste bate-papo, Filogênio e Alessandra refletem sobre os processos de colonização e marginalização pelos quais as tradições afro-brasileiras passaram e passam.

Antonio Filogênio, filósofo, é mestre e doutorando em História, Filosofia e Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba. Formado em Teologia, possui pesquisas relacionadas ao Islã na África e às religiões tradicionais africanas e afro-brasileiras. Integra o Projeto Casa de Batuqueiro, que pesquisa, ensina e coordena apresentações do Batuque de Umbigada. Alessandra é historiadora, com mestrado e doutorado pela PUC Campinas. Além de gestora da Casa de Cultura Afro Fazenda Roseira, é Mestre e Liderança da Comunidade Jongo Dito Ribeiro, reconhecido pelo IPHAN em 2005 como Patrimônio Cultural Nacional.

-14 h às 16 h – Carnaval: Um Caldeirão Social – Olga Rodrigues von Simson

A história do Carnaval, contada de suas raízes mais remotas à tradição que transformou a cultura popular do Brasil. Olga Rodrigues von Simson é graduada, mestre e doutora em Ciências Sociais pela USP.

-16h30 às 18h30 Na Rua: Meu Bloco, Minha Escola, Minha Cidade

Mediação: Antonio Filogênio,Baby Amorim, João Rafael Cursino e Kaxitu Campos

Espaço de troca de experiências, onde figuras que vivenciam e pesquisam o carnaval apresentam suas visões acerca dos meios de preservação, renovação, manutenção e sustentabilidade dessa tradição, tendo em vista sua relação com a cidade e o povo.

Baby Amorim é produtora cultural e coordenadora de projetos na instituição
Ilú Obá De Min Educação, Cultura e Arte; João Rafael Cursino e doutor em História Social pela USP, especialista no papel da cultura popular na contemporaneidade e Kaxitu Campos foi presidente da UESP – União das Escolas de Samba Paulistanas, durante oito anos.

-20 h – Show: Alaafin de Oyó – 12 anos do Ilú Obá De Min Ilú Obá De Min – Livre

O show do bloco arrasta-multidões, Ilú Obá De Min, revive a trajetória do grupo e todas as suas homenageadas ao longo de seus 12 anos. Criado em São Paulo, Ilú é referência na difusão das tradições afro-brasileiras e na promoção da igualdade. Em 2013, conquistou o Prêmio Governador do Estado para Cultura. Este ano seu cortejo de carnaval atraiu cerca de 30 mil pessoas.

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