A programação da Semana da Árvore foi encerrada no último sábado,  com diversas atividades realizadas no Jardim Zoobotânico, iniciadas com um Workshop sobre Fotografias e um tour pelo espaço e seus equipamentos. Organizada pela Secretaria de Meio Ambiente, atingiu plenamente os objetivos, levando àqueles que participaram das palestras, abordagens de rua para a distribuição de mudas e plantios, a uma reflexão sobre a atual realidade e como as árvores têm papel cada vez mais importante na qualidade do ar e da vida das pessoas, tanto no ambiente urbano, como no rural.

     Para o secretário da pasta, Éder Brazão, as diversas demonstrações proporcionadas pela Semana da Árvore, sinalizaram que é preciso ações permanentes e de toda a população, especialmente, num momento como o atual, de estiagem prolongada, falta de água e dados irreparáveis provocados pelas queimadas. Junto com as plantas, em muitos locais, afetando árvores antigas, nascentes, bambuzais, plantações agrícolas, foram e estão sendo castigadas milhares de aves e animais que vivem nas matas comprometidas. 

     O secretário diz que as expectativas foram superadas, com a participação muito ativa de toda a cidade, com bastante engajamento.  Segundo ele, as ações educativas continuam tanto nas escolas, quanto com a população em geral. Em breve será iniciado o concurso para a escolha do Mascote do Meio Ambiente e isso deve provocar uma grande participação da rede municipal de ensino. 

 

 

 

      A manhã de sábado foi rica em aprendizado, na sala do Núcleo de Educação Ambiental do Zoobotânico, onde ocorreram dois Workshops e depois uma visita monitorada. No dia anterior, sexta-feira, houve o ‘Delivery de Mudas’, em que centenas de mudas foram distribuídas e as pessoas receberam as orientações sobre os cuidados para o plantio. 

      As atividades no sábado foram abertas com a temática "Fotografias e a sua Importância no Meio Ambiente", em que o papel dos aparelhos celulares para o registro das belezas naturais e como meio de ajudar na fiscalização de atos infracionais mereceram destaques. No auditório do Núcleo Ambiental, o público ficou atento às explicações teóricas e práticas dadas pelo produtor de imagem, Bruno Marques e o fotógrafo Everton Calefe. No passeio, muitos dos participantes com celular ou máquinas procuravam assimilar o que ouviram a respeito, captando imagens raras de aves e plantas.

      Na sequência coube ao meliponicultor Ricardo Gonçalves, discorrer sobre  a ‘Interação entre Abelhas e Folhas’, ajudando no aumento da produção dos frutos e também no equilíbrio da natureza, focando o quanto são nocivas as queimadas e a importância de cada pessoa fazer sua parte para evitá-las.  E fechando o ciclo, a bióloga do Zoobotânico, Taís Zimak conduziu o grupo de participantes para uma visita monitorada pelo local, conhecendo a represa natural, viveiros de formação das mudas, o Vitas (Viveiro Transitório de Aves), que recebe as aves que são recolhidas pela Polícia Ambiental e ali cuidadas para o retorno ao seu ambiente, as colmeias de criação de abelhas e também ao novo Orquidário que está sendo revitalizado.  Ao final, os participantes receberam certificados.

 

 

     A Secretaria de Meio Ambiente reforçou nesta segunda-feira, as equipes de limpeza que atuam nos serviços de rotina para manter a cidade livre das folhagens que, geralmente, tomam conta das praças, avenidas e demais espaços públicos nos finais de semana, quando esse trabalho fica suspenso. O volume de resíduos encontrados nas vias públicas aumentou consideravelmente, em decorrência do forte vendaval no final da tarde de domingo, trazendo para a área urbana junto com a poeira, muitas fuligens das queimadas oriundas da zona rural, que circunda a cidade.

     Foram feitas também intervenções pontuais na tarde e noite do próprio domingo, em apoio a Corpo de Bombeiros e Guarda Civil Municipal, em decorrência de queda galhos de árvores em vias públicas, porém sem o registro de vítimas.  Ao reforçar o quadro de colaboradores nesse processo de varrição e recolha das folhagens, por conta do temporal, as equipes da Prefeitura, preventivamente, têm a preocupação de evitar que esses resíduos sejam arrastados para as bocas de lobo e obstruam as redes de galerias.

     Nas principais praças do centro da cidade, desde as primeiras horas, homens e mulheres realizavam a varrição e os caminhões, o recolhimento de parte dessa sujeira. Devido a quantidade de materiais, foi traçado um cronograma de trabalho que segue pelos próximos dias. Outra orientação aos moradores é para que cada um auxilie como puder, por exemplo, ao notar amontoados de folhas na calçada ou nas grades das bocas de lobo, em frente suas casas, é que recolham, coloquem em um saco plástico e deixem para ser recolhido pelo serviço de coleta.