A definição técnica de Pixel Art pode até ser um pouco complicada, mas a sua aparência é conhecida: quem a vê numa tela a reconhece na hora. Resumindo, é uma composição digital com baixa resolução, cores limitadas e uma estética simples, agradável, que remete instantaneamente aos videogames mais antigos. E é justamente sobre esta composição, que alunos da rede municipal têm oportunidade de aprender e até desenvolver pequenas “obras de arte” no Espaço Maker, na Secretaria de Educação.
A “Oficina de Pixel Arte” é destinada aos alunos do 1º ano das escolas do Programa ‘Tempo Todo’ (Período Integral) e tem duração de duas horas, onde os alunos podem explorar o mundo da Pixel Art, estimulando a criatividade, a inovação, a autonomia e o trabalho em equipe. No total, são 243 alunos que participam da ação em dias e horários programados.
Radmila Gomes, coordenadora da comissão de tecnologias da Secretaria de Educação, recebeu esta semana 21 alunos da EMEB José Mário Faleiros, do Jardim Aeroporto 3. “Esses alunos já vivenciam a oficina de tecnologia e neste bimestre estão tendo a oportunidade de aprender sobre o pixel, o que é e sua evolução. Agora, eles estão colocando em prática o que aprenderam na teoria em sala de aula. Além disso, os alunos estão tendo a oportunidade de conhecer o artista francano Aislan Adrian, que ganhou destaque com suas intervenções artísticas em Pixel Art na cidade, recebendo uma menção honrosa do Museu do Louvre. Ele gravou um vídeo agradecendo e dizendo estar feliz pelos alunos estarem estudando a arte que ele desenvolve e hoje vive disso”, disse.
Com esta experiência didática, os educadores têm a oportunidade de conquistar os alunos a partir de algo que eles já curtem e tem interesse: o universo dos games. “A partir desta arte, você cria conexões entre os conteúdos vistos em sala de aula e o mundo dos games. Isso traz mais interesse e diversão para a escola. É uma experiência didática e interativa”, completou a coordenadora da comissão de tecnologia.
